Por Margarida Marques no Correio do Minho:
"Comemorámos no dia 9 de Novembro os 20 anos da Queda do Muro de Berlim. Quando falamos da Queda do Muro de Berlim não falamos apenas de uma realidade física, um muro físico construído, e do atravessamento livre do muro por dezenas de milhares de cidadãos do leste europeu que se lhe seguiu, mas de uma realidade política. A Queda do Muro de Berlim tem um valor político simbólico fortíssimo e com consequências politicas imensas.
É o resultado de um percurso anterior de oposições aos regi-mes dos países da Europa Central e de Leste mas é simultaneamente o início de uma nova realidade, um desafio enorme para a Europa e para o Mundo.
Na Polónia, o papel do SolidarnoÊç de Lech Walesa e o papel do Papa. Na Hungria com o Primeiro-ministro Miklos Ne-meth em 1988, a abertura da fronteira com a Áustria em 2 de Maio de 1989 e o pic-nic organizado em Agosto desse ano nessa fronteira. A revolução de veludo da Checoslováquia com a Carta 77, em que Vaclav Havel era o primeiro signatário, e o Fórum Cívico. Na ex-RDA, a saída massiva de alemães de leste para o ocidente através da fronteira austro-húngara já aberta; a contaminação da opinião publica pelo espírito de abertura de Michael Gorbatchov; os movimentos de massas em Liepzig. São apenas alguns exemplos do que foram as iniciativas políticas que criaram condições para a democratização desses países. Foram os cidadãos destas na-ções, as sociedades civis que combateram regimes autoritários e que se empenharam na construção de sociedades democráticas. As grandes mutações ocorridas não foram o resultado de confrontos militares a que a Europa e particularmente a Europa Central e de Leste estava habituada, mas sim o resultado destes movimentos sociais.
A Queda do Muro de Berlim criou uma nova realidade. Acelerou todas as análises que se faziam na altura. A Queda do Muro estava no horizonte, mas mais para o inicio do século XXI reconheceu Gorbatochov, nas comemorações que tiveram lugar em Berlim no próprio dia 9 de Novembro, enquanto líder da URSS e fazedor do processo de abertura a leste.
Alguma imprensa internacio-nal de referência, na altura, atribuiu um valor relativo à Queda do Muro. Poucos foram os que na altura conseguiram prever as suas consequências. Mas este acontecimento ultrapassou tudo o que se poderia prever na altura e podemos dizer que acelerou a história.
Assistimos à chamada abertura a leste, à criação de sociedades democráticas, à consolidação das democracias em países da Europa Central e de Leste. E à adesão desses países à União Europeia (UE). Esses países tiveram vontade e iniciativa política de integrarem a UE; a União Europeia abriu-lhes as portas. Aí nasceu uma outra Europa. Uma Europa que passou de 15 para 27 países, de 350 para 500 milhões de cidadãos. Uma Europa com mais peso no quadro mundial, mais diversa, mas também mais complexa.
Ao olharmos para este período da história de Europa, temos a sensação de estarmos a olhar para algo de muito semelhante ao que se tinha passado antes com países da Europa do sul, como a Grécia primeiro e depois Portugal e Espanha. Sociedades autoritárias que se democratizaram e cujos países se tornaram membros da União Europeia. É importante lembrar-mo-nos que quando Portugal pede a adesão à União Europeia, com o Primeiro-Ministro Mário Soares, Portugal usa dois tipos de argumentos: a consolidação da democracia em Portugal (estávamos em 1977) e o desenvolvimento económico. Os pedidos de adesão dos novos países que se tornaram Estados-Membros da União Europeia recorriam igualmente a estes argumentos. Sentimos o reviver deste período da nossa história.
Neste ano de 2009 comemoramos a Queda do Muro de Berlim, mas comemoramos também 5 anos do maior alargamento de sempre.
É um dever de memória e de cidadania comemorar a Queda do Muro de Berlim. "
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Comemoram-se os 20 anos da queda do Muro de Berlim
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Novo Ano Escolar 2009-2010
Bom Ano Lectivo.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
FOI ASSIM A ORIENTAÇÃO NA ESCOLA
No segundo lugar classificaram-se o Bruno Matos e o Rui Costa do 7ºH.
O terceiro lugar foi obtido por Alice Paiva e Elisa Paiva do 8ºB.
A actividade decorreu de forma muito positiva com a visível satisfação dos participantes. Cumpriu-se o objectivo de dotar os alunos com as competências da orientação e estimular o trabalho de equipa.
Um agradecimento à excelente participação de todos.
quarta-feira, 18 de março de 2009
ORIENTAÇÃO NA ESCOLA SECUNDÁRIA DE BARCELOS
Links de orientação:
- O que é a orientação 1?
- O que é a orientação 2?
- O que é a orientação 3?
( A data pode ser alterada vai passando par aqui)
INSCRITOS:
7ºA: 2-Alexandra Fernandes 6-Angela Oliveira 12-Diogo Pimenta 16-João Faria
7ºB: 1-Ana Loureiro 20-Mário Lopes
7ºC: 3-Barbara Brito 6-Celso Santos 11-João Faria 24-Sónia Araujo
7ºD: Guilherme e Pedro + André e João Pomar
7E: 1-Alano Mendes 6-Cláudio Ferreira 11-Gonçalo 16-João Pereira 17-João Mendes 25-Vitor
7ºF: Zé Miguel e Cristiana + Inês e Zé Machado
7ºG: 9-Cátia Bessa 12-Filipa Pessoa
7ºH: 6-Bruno Matos 21-Rui Costa 22-Verónica Fernandes 7-Daniel Fernandes
8ºB: 1-Alice Paiva 2-Elisa Paiva
Devem trazer uma esferográfica e um impermeavel ou guarda-chuva para a eventualidade de alguma chuva.
domingo, 1 de março de 2009
BARCELOS-Palme:Contra aterro sanitário.
Munidos de tarjas, cartazes e megafones, pequenos e grandes manifestaram-se contra a escolha da freguesia, assegurando que, "até agora, ninguém foi ouvido" para o efeito. E prometem intensificar os protestos, caso a localidade venha a ser escolhida para acolher o aterro.
"A população está unida contra a instalação do aterro. Esta é a única forma de fazer com que a Câmara Municipal nos ouça. Não podemos aceitar isto, de forma alguma", sintetizava, ontem à tarde, César Pimenta, um dos perto de 300 residentes que viriam a tomar parte no protesto. Ao lado, José Sousa, que empunhava cartaz onde dava conta da sua indignação, considerou o processo de escolha da freguesia "uma pouca- vergonha". E justificou: "Aqui está a maior mancha florestal do concelho. E é precisamente aqui que querem instalar o aterro sanitário, algo que não lembra a ninguém". Considerando que a escolha "ficou a dever-se a critérios meramente economicistas, devido à existência de acessos", outro morador assegurou que tomará parte "nas manifestações que se vierem a realizar", uma vez que "em causa está o futuro da freguesia".
Visivelmente indignado com a possível escolha da localidade, José Faria, de 69 anos, afiançou que uma sua filha pretendia erguer uma casa junto ao local que poderá vir a acolher o aterro, vontade que, porém, esbarraria nas proibições das entidades competentes. "Até cheguei a escrever a Elisa Ferreira (à altura, ministra do Ambiente), mas de nada serviu. Gastámos dinheiro mas a minha filha não conseguiu construir aí uma casa. Agora, querem que se faça aí uma entulheira? É algo de inadmissível", protestou.
De acordo com a entidade que gere o aterro do Vale do Lima e Baixo Cávado (Resulima) - maioritariamente participada pela Empresa Geral de Fomento -, o futuro aterro sanitário deverá ocupar uma área compreendida entre 10 e 20 hectares, onde serão recebidos, diariamente, 350 a 450 toneladas de resíduos, oriundos de seis concelhos. A saber: Arcos de Valdevez, Barcelos, Esposende, Ponte da Barca, Ponte de Lima e Viana do Castelo. Em Vila Fria (Viana do Castelo), onde está situado o aterro da Resulima, o município barcelense é, dos seis, o que mais deposita.JN
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Chavez ganha referendo
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Obama, o novo presidente dos USA
Com um largo sorriso, o novo presidente beijou sua mulher, Michelle, e suas duas filhas estudantes, Malia e Sasha. Depois voltou-se à multidão que enfrentou um rigoroso dia de inverno para vê-lo e gritar seu nome.
Obama, um democrata, substitui o republicano George W. Bush, que após dois mandatos volta ao Texas com a popularidade em níveis historicamente baixos e um legado que inclui duas guerras e a pior crise econômica em sete décadas.
A posse do ex-senador de 47 anos, filho de um negro do Quênia com uma branca do Kansas, foi cheia de simbolismos para os afro-americanos, que durante gerações sofreram a escravidão e depois a segregação racial que fazia deles cidadãos de segunda classe.
Em alusão a essa história, Obama saudou as pessoas que construíram o país desde a sua fundação, inclusive aqueles "que sofreram o açoite da chibata e araram a terra dura".
Falando para a multidão a perder de vista, Obama citou a crise economica, a pior em 70 anos, e as guerras do Iraque e Afeganistão como fatores que colocaram o país "no meio de uma crise".
Obama prometeu ações incisivas e rápidas para a enfraquecida economia dos EUA, uma prioridade para o seu governo.
Começando um mandato sob enormes expectativas, Obama prometeu que os EUA deixarão o Iraque "responsavelmente", e ajudará o Afeganistão a conquistar a paz.
Numa clara referência às práticas de interrogatórios usadas pelo governo Bush contra suspeitos de terrorismo -- comparadas a tortura por alguns --, Obama rejeitou a idéia de que é preciso fazer "uma escolha entre a nossa segurança e os nossos ideais".
Disse_ "Saibam que a América é uma amiga de cada nação e de cada homem, mulher e criança que busque um futuro de paz e dignidade, e que estamos prontos para liderar mais uma vez".
Após anos de relações tensas com os muçulmanos depois dos atentados de 11 de setembro de 2001 e da "guerra ao terrorismo" do governo Bush, Obama ofereceu palavras conciliadoras ao mundo islâmico, com o qual disse buscar "um novo caminho adiante", baseado no respeito e nos interesses mútuos.
Mas, a respeito do terrorismo, declarou_ "Não vamos desculpar-nos pelo nosso estilo de vida, nem ceder na sua defesa, e para os que buscam promover seus objetivos induzindo o terror e abatendo inocentes, dizemos a vocês agora que nosso espírito está mais forte e não pode ser quebrado; vocês não podem sobreviver a nós, e nós iremos derrotá-los".
Obama atribuiu a crise economica em parte "à cobiça e à irresponsabilidade" de alguns, mas também à relutância do país em fazer escolhas difíceis. Afirmou que o colapso econômico mostra como os mercados podem escapar ao controle quando não há "um olhar atento", e que a prosperidade deve ser mais bem dividida.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
A guerra Israelo-Palestiniana
Há alguns anos, porções dispersas dessas duas áreas passaram a ser administradas pela Autoridade Palestiniana, mas, devido aos inúmeros ataques terroristas que sofre, Israel mantém o controlo das fronteiras e está actualmente a construir um muro de separação que, na prática, anexa porções significativas da Cisjordânia ocidental ao seu território.
A população palestina dispersa pelos países árabes ou em campos de refugiados, situados nos territórios ocupados por Israel, é estimada em 4.000.000 de pessoas.
Após o último cessar fogo, o Hamas reiniciou os bombardeamentos com roquetes, mas o clima pré-eleitoral em Israel não permitiu mais prolongar a situação de ameaça. Um milhão de judeus estavam no raio de acção dos Qassam missiles de fabrico Iraniano. Por isso Israel interveio militarmente para limitar a capacidade militar do Hamas, 15000 bem armados, fornecidos pelas centenas de tuneis que ligam ao Egipto, que fecha os olhos para não ser retaliado pelo terrorismo islâmico.