quarta-feira, 12 de novembro de 2008


Repousamos os olhos na imagem, sonhamos e fazemos até planos, MAS..., depois em sobressalto, a globalização traz-nos estas más-novas.
O novo presidente da República das Maldivas, anunciou uma medida extremamente drástica mas que dá a exata noção da ameaça que a elevação do nível do mar representa à nação: realocar o país inteiro. Segundo a edição desta quarta-feira do Globo, boa parte das quase 1.200 ilhas que compõem o país fica a apenas 1,5 metro acima do mar. A capital, Malé, foi em grande parte alagada logo após a tsunami de 2004. Por isso, o plano do novo governo é reverter parte da verba arrecadada com o turismo para um fundo cujo principal objetivo seria investir em áreas mais seguras para a sua população.

- Vamos investir em terra no exterior - disse Nasheed, o primeiro presidente democraticamente eleito do país. - Não queremos terminar em campos de refugiados.

Nasheed contou já ter sondado alguns países e encontrado receptividade à idéia entre eles. Territórios hoje pertencentes ao Sri Lanka e à Índia estão sendo considerados porque os países têm cultura, culinária e clima similares. Austrália também está sendo sondada.

Em entrevista à BBC, o porta-voz da Presidência, Ibrahim Hussein Zaki, explicou por que o governo precisa agir rapidamente:

- Aquecimento global e outras questões ambientais são motivos de grande preocupação para o povo das Maldivas. Estamos a cerca de um metro e meio do nível do mar. Qualquer elevação pode ter um efeito devastador para a população e ameaça sua própria sobrevivência. in oglobo.globo.com

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